Aconteceu ontem no prédio da direção de Campus, na unidade Pedra Branca, mais uma reunião entre representantes dos estudantes e da reitoria sobre o aumento da mensalidade. O DCE mais uma vez afirmou que os 13% apresentados pela UNISUL como “necessidade real de aumento” é um número impraticável e que, mesmo pensando exclusivamente nas finanças, seria irresponsabilidade da UNISUL levar tal valor para votação no Conselho Universitário. A Comissão de Negociação entende que um aumento muito alto poderia ser prejudicial por causar inadimplência e evasão. Apesar do sinal de lucidez por parte da universidade a divergência ainda é o centro do diálogo.
O DCE expôs seu entendimento de que o INPC acumulado nos últimos doze meses (7,4%) é um valor muito alto, tendo em vista o quanto os estudantes já pagam de mensalidade e a média do reajuste nos últimos anos. Defendemos que o INPC seja encarado como valor máximo e que deve-se buscar um percentual abaixo dos 7%.
A Comissão por outro lado defende que o INPC seja o valor mínimo para debate e que o aumento deve ser maior que 7%, para “viabilizar investimentos”.
Não foi apresentado nenhum dado sobre investimentos por parte da reitoria, por isso achamos estranha essa afirmação, a reação da Comissão foi de se comprometer a fornecer dados sobre as intenções de investimento da UNISUL.
Na noite de ontem também aconteceu um ato contra o aumento envolvendo cerca de 200 estudantes que deixaram claro sua insatisfação com o aumento e cogitaram o não pagamento da mensalidade como forma de protesto.
Devemos continuar mobilizados e debatendo com todos os estudantes para barrar valores absurdos.
Pra quem já paga caro 7% é demais!
Eu pago, mas não devia, educação não é mercadoria!
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