Para os estudantes
da nova geração, a universidade é um paraíso. Não é mais necessário pedir para
ir ao banheiro e nem é preciso pedir licença para sair da sala. A universidade é
o terreiro onde liberdade e o desleixo são confundidos. Perdão, mestres!
Na memória dos
universitários existem resquícios de que o professor merece algum respeito e
boa remuneração. Na balança desses jovens não consta a causa de vida do
professor: transmitir conhecimento em larga escala a jovens irresponsáveis e
problemáticos.
Nossos mestres nos
entendem. Eles estiveram em nosso lugar em um passado nada distante. Mas quem
disse que os entendemos, aliás, as manchetes dos jornais dizem que sequer temos
o interesse de um dia entendê-los. Apenas 2% dos estudantes pretendem ser
professores.
É provável que no futuro (também não muito distante) o Brasil sofra da escassez de professores. Já
tememos a falta de água e sem ela a vitalidade seria zero. Tememos também ficar
sem o Planeta e, nesse caso, nem se discute vitalidade. Sem o professor a
vitalidade iria a favas.
Professor, as
homenagens desses dias precisam de contextualização. Esta é uma tentativa de
ponderação e argumentação, ou até o exercício da crítica, aquela que você
inocula ao nosso aprendizado, na tentativa de nos tornar cidadãos.
O DCE TerraFirme
deseja um excelente dia dos professores aos profissionais da Unisul.
Estudantes e
professores partilham uma única missão melhorar a educação. O que os diferencia
é a estratégia.
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